domingo, 12 de junho de 2011

O Palco Não é Lugar Para os Sem Talento

        Os temores, conflitos e ansiedades que perseguem os atores antes de entrarem em cena, conduzem ao mote inicial do espetáculo “O Terceiro Sinal”, apresentado pela Cia BR-116, no dia 02 de junho, no Teatro Guarany, em Pelotas/RS. O monólogo conta com a brilhante atuação da atriz Bete Coelho, texto de Otávio Frias Filho e direção de Ricardo Bittencourt.

        O terceiro sinal foi convencionado no meio teatral como o último toque para avisar ao elenco e plateia que o espetáculo irá começar. Nesse sentido, o autor Otávio Frias Filho resolve descrever como são vividos pelos atores os últimos momentos antes de entrarem em cena. Para tanto, Otávio se colocou na experiência de ingressar no elenco de uma peça de teatro, três dias antes da apresentação, dirigida por um dos maiores diretores de teatro do Brasil: José Celso Martinez Correa. Em sua vivência, que originou o livro “Queda Livre: Ensaios de Risco”, o escritor não apenas retrata o trabalho dos atores, bem como desmistifica ao grande público certos detalhes dessa profissão, ao revelá-los para o leitor não apenas como uma mera descrição, mas, também, tecendo uma reflexão sobre o exercício da profissão de ator.

        Em uma das frases ditas pelo personagem, o autor refere que “O palco é o lugar onde a humanidade discute os seus maiores problemas”. Assim, por meio de uma reflexão das dificuldades e peculiaridades do trabalho dos atores, Otávio oferece ao espectador o estímulo para repensarem seus dilemas diários e de como se colocar à prova em novas experiências. A adaptação do livro para o teatro foi muito bem feita, extraindo de maneira precisa o que era essencial para contar essa vivência, transformando o autor do livro em personagem-ator de uma peça de teatro.

        Obviamente que o público em geral se diverte com o espetáculo, pois a história prende a atenção do espectador, apresentando um universo dos bastidores que é desconhecido para as pessoas que não lidam com teatro. Porém, acredito que, para atores e pessoas ligadas às artes cênicas, a peça forneça uma empatia a mais, uma vez que a identificação com várias situações vividas por aquele ator são inevitáveis. Além disso, são citados alguns referenciais teóricos que explicam o trabalho dos atores muitas vezes de maneira paradoxal, ao passo que somente os profissionais dessa área conseguem entender esse ofício. Entretanto, o riso se torna inevitável a qualquer pessoa, tanto para aqueles que estão conhecendo pela primeira vez os dilemas do trabalho dos atores, quanto dos profissionais desse setor que se vêem retratados virtuosisticamente por meio da excelente atriz Bete Coelho.

        A direção de Ricardo Bittencourt é precisa e limpa. Em um espetáculo que utiliza a metalinguagem para falar do ofício teatral, o diretor não apenas dirige as cenas, como também está presente durante o espetáculo. Evidentemente, dirigir Bete Coelho deve trazer uma certa tranqüilidade ao diretor, uma vez que há a certeza de que a atriz irá conduzir qualquer situação com maestria. No entanto, quando se está diante de um talento dessa qualidade, somente um grande diretor para conseguir chegar ao nível de qualidade do trabalho dessa artista. Porém, Ricardo se define como ator e, acredito que justamente por isso, sua mão foi tão precisa nesse espetáculo, já que a discussão proposta se refere às peculiaridades do dia a dia desses profissionais.

        O fato do cenário utilizar em alguns momentos as projeções como seu aliado, desvelar os bastidores de rotunda e coxias trouxe ao espectador a ilustração de que a peça versaria por meio de uma metalinguagem. Desse modo, o público percebia quando o ator estava em cena, quando saía aos bastidores durante a apresentação e quando estava fora do palco antes da performance. Esse jogo cênico criava uma empatia envolvente com o público que não dava vontade de piscar para não perder nenhuma das situações. A dinâmica criada pelo diretor, mesclando as cenas de maneira ágil, afastava totalmente o ar monótono que costuma ocorrer em alguns monólogos. Além disso, o fato de Bete contracenar rapidamente com o diretor e equipe técnica durante o espetáculo propiciava um olhar diferente e distanciado do convencional aos espectadores. Outro aspecto muito preciso foi a iluminação. De concepção muito simples, porém limpa, precisa, extremamente orgânica e funcional com as cenas. No caso desse espetáculo, podíamos perceber que a iluminação foi composta com o intuito de fazer parte da dramaturgia cênica, desempenhando um papel muito importante na criação dos ambientes e situações ocorridas ao longo do espetáculo.

        Agora, tecerei alguns comentários sobre Bete Coelho. Não posso iniciar essa parte, sem citar uma frase do espetáculo que me apropriei para intitular esse texto: “O Palco Não é Lugar Para os Sem Talento”! Nesse caso, talento, competência, profissionalismo, comprometimento e dedicação são o que mais sobram em Bete Coelho. A atriz consegue brilhar em cena, não pela vaidade que muitos atores medíocres usam como sua única ferramenta de auto-afirmação, mas Bete brilha por meio de seu virtuosismo cênico. Como diríamos de maneira coloquial: “Sobrou atriz no palco!”.

        Bete Coelho possui um trabalho muito sofisticado no que se refere ao primor de sua atuação. O seu preparo físico e vocal fica evidente, ao passo que se percebe que o resultado de toda essa disciplina se materializa em um trabalho limpo, capaz de envolver o público durante todo o espetáculo. Talvez essa precisão técnica seja fruto de sua formação artística, aliada ao trabalho com grandes diretores de teatro brasileiro, tais como José Celso Martinez Correa, Gerald Thomas e Antunes Filho. Observando o trabalho de Bete, podemos perceber que existem referenciais de teóricos do teatro como C. Stanislavski, J. Grotowski, E.Barba, dentre outros, que propõem certas metodologias de trabalho para que os atores desenvolvam técnicas que os possibilitem certas habilidades cênicas. Todavia, a atriz sabe utilizar esses referenciais, aliados a algumas técnicas de dança e canto para que todo o seu preparo seja sutil ao olhar dos espectadores, mas que consiga criar uma atmosfera de encantamento e empatia com o público.

        Em cena, o personagem do espetáculo chega a citar que leu esses autores e, em função disso, achava que bastava ter o conhecimento teórico de algumas leituras sobre teatro para lhe capacitar como profissional das artes cênicas. Esse parece ser o primeiro grande equívoco de um leigo a se julgar como ator. Muitas pessoas, por inexperiência e falta de preparo teatral que não seja meramente teórico, costumam vivenciar as angústias tão bem descritas pelo autor da peça e muito bem retratadas no personagem do espetáculo. Alguns profissionais equivocados costumam abrir esses livros e muitos outros de referenciais teóricos em teatro, pensando que basta ler os exercícios para saberem aplicá-los e que os resultados a partir disso serão formadores de um artista. Ator é aquele profissional que tem o embasamento teórico para fundamentar o seu discurso, mas também é aquele profissional que ensina aquilo que sabe, que já viveu, experienciou e que, a qualquer momento, pode chegar ali e mostrar como se faz.

        O problema de um não-artista se intitular no pioneirismo da prática teatral entre seus colegas, incorre nos equívocos cênicos e de concepção do que é o trabalho de um ator. Como exemplo dos autores citados anteriormente, se alguém pegar os seus livros, poderá sair por aí e passar horas e horas trancado em salas de ensaio gritando, se contorcendo, fazendo malabarismos, criando movimentos que são apenas repetitivos, porém vazios de matriz para o trabalho de um ator. Somente um profissional que já viveu essas situações em seu corpo e já as colocou à prova para o público consegue propor o elo de ligação entre a teoria e a realidade da vida prática de um ator. Senão, tudo fica no limiar da suposição e do equívoco. Além disso, muitas pessoas inexperientes nas artes cênicas costumam ler esses referenciais teóricos e pensar que eles são leis irrevogáveis. Entretanto, esse é justamente o primeiro pedido que todos os teóricos de teatro não fazem, uma vez que eles sempre se referem às técnicas e pensamentos que foram úteis às descobertas de seu trabalho, naquele contexto histórico e social, a partir disso, cada um abarca o seu repertório estético e vai em busca de suas verdades. Um bom trabalho em teatro não precisa estar exatamente nos moldes que você encontrará em um livro de teoria do teatro. Por esse motivo, ao observarmos Bete Coelho em cena, temos uma aula de como observar uma atriz com tanto material técnico disponível em seu corpo e tão bem utilizado.

        Nada como o dia a dia em cima de um palco e na presença dos espectadores para formar um ator. O público não é idiota e sabe muito bem perceber quando uma pessoa não é competente e não serve para o ofício artístico. Bete Coelho serve tanto de exemplo para esse caso que consegue interpretar um personagem masculino, não-ator, sair e entrar do personagem fazendo com que o público perceba por meio desse distanciamento cênico suas inúmeras capacidades artísticas. Essa é a magia do trabalho de um profissional competente nas artes cênicas. A capacidade de conseguir imprimir verdade e presença cênica de maneira tão trabalhadas que pareçam naturais, possibilita ao espectador abrir o seu imaginário àquele universo criado pelo evento teatral.

        Como comecei esse texto dizendo que o palco não é lugar para os sem talento, poderei finalizá-lo dizendo que, se eu pudesse criar uma lei, ela diria que no palco só poderiam pisar atores com o talento, técnica e preparo no mesmo nível de Bete Coelho. Ademais, espero que o público pelotense possa ter o privilégio de assistir a outros espetáculos com artistas dessa qualidade durante o ano inteiro.

MSc. Vagner Vargas
DRT – Ator – 6606 – Crítico Teatral.
vagnervarg@yahoo.com.br www.ccetp.blogspot.com

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Máscaras Larvárias: Teatro Físico e Poesia em Cena

        Apesar do frio e da forte chuva que caiu em Pelotas no dia 22 de maio de 2011, um expressivo número de pessoas compareceram ao espaço do Centro de Treinamento do Grupo Tholl, para assistirem ao espetáculo “Larvárias” da Cia do Giro, de Porto Alegre/RS. Durante 60 minutos, o público presente pôde se deleitar com a virtuose do trabalho dos atores Daniela Carmona e Adriano Basegio que multiplicaram seus personagens por meio das máscaras utilizadas em cena.

        O espetáculo “Larvárias” é inspirado na estética das máscaras do Carnaval de Basel (Suíça). Na década de 60, o teatrólogo francês Jacques Lecoq iniciou estudos com essas máscaras adaptado-as para o universo teatral. Posteriormente, além de Lecoq, outras escolas, como a École International Philipphe Gaulier, passaram a desenvolver pesquisas e estabelecer princípios técnicos sobre os aspectos físicos para o trabalho do ator por meio da utilização dessas máscaras em seu trabalho cênico.

        Com direção, concepção e roteiro de Daniela Carmona, a peça fala de encontros e desencontros entre seres não definidos como humanos ou animais. Porém, esses personagens, ao portarem as máscaras-larvas, assumem características intermediárias, contendo peculiaridades de homem e de bicho, sem precisar demonstrar nada de maneira ilustrativa. Na medida em que as máscaras vão surgindo em cena, o espectador começa a perceber determinadas singularidades do cotidiano, seu humor e poesia que são retratadas nas cenas do espetáculo. Não existe uma história realista sendo contada, nem tampouco a dramaturgia cênica se preocupa com a organização simplista das ideias. Muito pelo contrário, em “Larvárias” o espectador percebe que existem muitas lacunas, muitos espaços em branco que deverão ser preenchidos pelas suas percepções dos fatos que estão se desenrolando nas cenas propostas pelo elenco.

        Para aqueles que conhecem o difícil empenho físico que um trabalho com máscaras larvárias exige, sai desse espetáculo rendendo louvores aos atores pelo seu desempenho cênico. Para os leigos, fica a empatia de observar as relações entre aquelas criaturas mascaradas e das possibilidades que esses personagens criam de um imaginário diferenciado do racionalismo tradicionalmente retratado em diversas linguagens artísticas. Além disso, a trilha sonora e a iluminação cênica merecem um destaque especial, uma vez que foram concebidas dramaturgicamente de maneira orgânica com todas as situações, se relacionando diretamente com o jogo cênico entre os atores. Em alguns momentos, parecia que a personagem contracenava com a luz ou com s sonoplastia e vice-versa.

        Tanto Daniela, quanto Adriano são oriundos das escolas de Lecoq e Gaulier, o que possibilitou o rigor técnico e a maestria com que conduzem a peça. Ao assistir “Larvárias”, o espectador pode ir percebendo as situações e transpondo-as para as suas relações diárias. A sutileza com que os atores criam o jogo cênico, nos transporta a um ambiente poético capaz de extrapolar as imagens das máscaras para a vida em sociedade, fomentando um olhar mais lírico para a nossa vida diária.

        Portanto, aqueles que tiveram o prazer de assistir à peça “Larvárias” saíram com a sensação de que estavam diante de um trabalho competente e muito bem concebido nos seus mínimos detalhes. Além disso, espetáculos realizados totalmente com esse tipo de técnica de máscaras são uma raridade e poucas vezes são montados no mundo inteiro, o que torna ainda mais importante a experiência singular vivida pelos espectadores dessa obra.

MSc. Vagner Vargas
DRT – Ator – 6606 – Crítico Teatral.
vagnervarg@yahoo.com.br www.ccetp.blogspot.com

9 Mentiras, Uma Verdade e Nada Aconteceu

    No dia 14 de abril, esteve em Pelotas o espetáculo “9 Mentiras Sobre a Verdade”, apresentado no espaço do Grupo Tholl. O monólogo representado pela atriz Vanise Carneiro – vencedora do Prêmio Açorianos de Teatro como melhor atriz de 2010 - com direção de Gilson Vargas e dramaturgia de Diones Camargo lotou o teatro localizado nas imediações do porto de Pelotas.

    A personagem Lara inicia a peça entre os espectadores como se todos estivessem reunidos em um encontro de grupo de apoio para mentirosos compulsivos anônimos. Desse modo, Lara começa a contar sua história e a dialogar com os espectadores sobre algumas questões de sua vida perpassadas por referenciais cinematográficos pouco explorados durante a apresentação.

    Apesar de observarmos que a atriz segura o espetáculo durante os seus mais de 60 minutos, em muitos momentos, as situações não funcionavam, chegando a ficar enfadonhas, uma vez que tentativas de piadas não obtinham a devida resposta do público. A atriz conseguiu imprimir um tom de verossimilhança para a personagem. No entanto, a direção pecou ao não utilizar de maneira mais eficiente o drama interno da personagem em diálogo com os espectadores, já que a atriz se comunicava de maneira natural com a plateia, imprimindo um diálogo próximo, sem forçar nenhum tipo de falso carisma. Muito pelo contrário, Vanise conseguiu cativar a plateia, porém os temas não eram abordados com profundidade. Aliás, esse foi um dos maiores problemas do espetáculo, pois a dramaturgia estava confusa, ou seja, uma diversidade de temas eram expostos por Lara e nenhum era abordado com profundidade. Assim que os espectadores começavam a se envolver com a história que estava sendo contada naquele momento, a personagem iniciava uma explanação sobre outro episódio de sua vida. Desse modo, as situações ficavam soltas, tecendo um fio condutor do espetáculo que apenas tangia a superficialidade dos fatos.

    O cenário era composto por uma cadeira vermelha, utilizada pela atriz mais como suporte para suas roupas do que com alguma funcionalidade cênica importante para o espetáculo. Além disso, outro recurso que foi bastante explorado foram projeções de imagens na rotunda. Acredito que os aparatos tecnológicos atuais, quando bem utilizados, acrescentam muito na ambientação cênica. No entanto, nessa peça, a direção optou por empregar projeções apenas com características figurativas e ilustrativas que, se não tivessem sido utilizadas, não fariam a menor falta na forma como a história se desenvolveu. Mais uma vez, quando apareceu algo interessante, ficou suspenso no ar, pois, próximo ao final do espetáculo, a atriz senta-se na plateia para assistir ao que seria um filme de sua vida. Todavia, a cena não chega a se desenvolver. O vídeo, apesar de mostrar uma imagem em close up da personagem num momento de suposta introspecção, não chega a fazer um link com o que viria depois.

    Em alguns momentos, o espetáculo me parecia uma colcha de retalhos que não haviam sido costurados. Os pequenos cortes estavam presentes, mas o patch work ainda não havia sido tecido. Com isso, me passou a sensação de que, durante mais de 60 minutos, nada aconteceu, pois as histórias eram jogadas na superficialidade e se perdiam sem a devida atenção. Enfatizo esse aspecto, já que várias daquelas histórias continham argumentos para darem um tom de lirismo ou de densidade à peça. Porém, nada acontecia nesse sentido.

    Outra situação que me deixou bastante confuso, foi o fato de sermos avisados na entrada do teatro que o espetáculo já havia começado e, ao chegarmos ao espaço cênico, havia um homem sentado na poltrona vermelha, no meio do palco, com um rosto interrogativo e um foco de luz direta nele. No entanto, após a entrada de todo o público, esse senhor, se levanta, sai do palco e se dirige à mesa de som, atrás da plateia. Ocorre um Black out, se abre um foco de luz na lateral da plateia, onde aparece a atriz sentada no meio do público e “o espetáculo começa”. A pergunta da noite foi: Quem era aquele homem e o que foi aquilo? Mais uma vez, um fato sem explicação, sem abordagem e solto no meio do nada. Não pensem vocês, ao lerem esse texto, de que a peça se tratava de alguma proposta ligada ao teatro do absurdo, pois não era essa a proposta, nem muito menos deixar as informações soltas, o que havia era um equívoco dramatúrgico.

     Não posso me aproximar do final desse texto, sem referir que, atualmente, se não fosse por esforço do SESC, a cidade de Pelotas não estaria recebendo espetáculos de teatro, fora dos padrões televisivos do teatro comercialmente vazio de conteúdo e que lota as platéias massificadas, pagando ingressos caros mais para conhecerem o artista da TV do que para apreciarem uma obra artística. Por mais que o comportamento provinciano da sociedade pelotense continue lotando as plateias das peças de teatro enlatado, o SESC propicia uma oportunidade para que o público tenha acesso à cultura de maneira gratuita ou por meio de ingressos com baixo custo. Desse modo, o SESC acaba atribuindo para si o papel de fomento e acesso à cultura nesse município. No entanto, as equipes de trabalho contratadas para fazerem a produção local de qualquer espetáculo devem ser treinadas para saberem lidar com os espectadores e saberem que, se existe procura por ingressos e interesse em assistir aos espetáculos, isso reflete uma demanda de público ávida por consumir teatro. Sendo assim, não se trata de fazer um favor ao disponibilizar ingressos a essas pessoas, mas sim de atender aos objetivos de fomento à cultura desenvolvida nacionalmente pela empresa.

     Portanto, apesar dos problemas relacionados à dramaturgia, o espetáculo “9 Mentiras Sobre a Verdade” agradou aos presentes. Grande parte dessa empatia se deve ao carisma e ao talento da atriz Vanise Carneiro em conduzir a história por mais de uma hora, sem dispersar a atenção do público presente.

MSc. Vagner Vargas
DRT – Ator – 6606 – Crítico Teatral.